quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O que não se explica


Como eu não entendo NADA de música vou explicar minha relação com o trabalho do My Bloody Valentine e do Mazzy Star da forma que sempre me foi mais próxima: explícita e sentimental.
As baterias são a chuva constante e grossa batendo contra o asfalto endurecido pelo sol do passado.
Os baixos são o vento que se intromete pelas minhas janelas, um som atrás da minha percepção.
As guitarras são a harmonia sinuosa entre chuva e vento que me vara o coração.
Os vocais são a alma da tempestade que é, obviamente, a minha própria (tempestade epiritual, espírito tempestuoso).

When you sleep é o sonho que tenho; Halah é o sonho que gostaria de ter tido.


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